terça-feira

Viagem Sem Volta.

                                               

 Do que chamamos de amor, ficou um carinho morno onde o sol se espreguiça num testemunho sagrado do TUDO, que um dia fomos.

 Do que chamamos de amor, sobra a PALAVRA orvalhada na madrugada das lágrimas, onde a saudade acamou todo o amor que em mim encerrou.

 Do que chamamos de amor, não há sílabas ao vento… Nem beijos de um momento, há apenas AMOR.

 Do que chamamos de amor, há um DESTINO cansado; por nós dois violentado, escondido, escangalhado… duplamente destroçado.

 Do que chamamos de amor, não há horas indistintas nem tão-pouco horas famintas porque de BEIJOS nos alimentámos.

 Do que chamamos de amor, sobrou uma promessa em versos líricos recitados num sussurro quando para sempre eu te disse, ADEUS!